Filme que vi: O Menino do Pijama Listrado


Sinopse: Alemanha, Segunda Guerra Mundial. O menino Bruno (Asa Butterfield), de 8 anos, é filho de um oficial nazista (David Tewlis) que assume um cargo importante em um campo de concentração. Sem saber realmente o que seu pai faz, ele deixa Berlim e se muda com ele e a mãe (Vera Farmiga) para uma área isolada, onde não há muito o que fazer para uma criança com a idade dele. Os problemas começam quando ele decide explorar o local e acaba conhecendo Shmuel (Jack Scanlon), um garoto de idade parecida, que vive usando um pijama listrado e está sempre do outro lado de uma cerca eletrificada. A amizade cresce entre os dois e Bruno passa, cada vez mais, a visitá-lo, tornando essa relação mais perigosa do que eles imaginam.
Duração: 94 Min
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Tenho que começar falando da diferença entre as emoções que sentimos quando lemos alguma coisa e de quando vemos algo, assisti esse filme fez com que eu notasse essa diferença, li o livro que deu origem a esse filme há quase dois anos, e não gostei tanto do livro, tem resenha AQUI, e assisti esse filme no sábado, e me emocionei muito, ainda acho que a segunda guerra mundial é um assunto que se torna limitado visto por uma criança, mas tem de ser limitado, é um assunto muito pesado para crianças tanto naquela época, quanto nos dias atuais.
Bruno um menino de 8 anos, que tem uma vida boa e alguns amigos em Berlim, chega em casa da escola e recebe a noticia que seu pai foi promovido, e por esse motivo eles terão que se mudar. E quando ele chega a sua nova casa ver que não terá muito a se fazer, pois está sozinho e sem nenhuma outra criança para brincar, e então resolve explorar, e é da janela de seu quarto que ele ver a “fazenda”, e é explorando que ele vai chegar na “fazenda”, e vai conhecer Shmuel, um menino da sua idade, e a amizade entre os dois vai crescendo, e aos poucos Bruno vai descobrindo que a amizade dele com Shmuel, que mora do outro lado da cerca e usa pijamas listrados, não poderia existir, porque Shmuel é judeu e Bruno filho de um comandante nazista, e Bruno não tem nenhuma noção do que seu pai faz.
O interessante desse filme (e livro) é que a gente imagina como era a vida da família dos saldados nazistas, na escola o foco maior é o que eles faziam, mas raríssimas vezes se aprofundavam no que os nazistas pensavam ou sentiam, nem todos os alemães eram nazistas, e os que se expressavam contra o regime com certeza pararam no campo de concentração, mas e os parentes dos saldados que não apoiava o regime, será o que eles fizeram?
Ok! Chega de aula de história (rsrs), o filme é lindo só que de um jeito triste, entendem? Indico e muito para quem (como eu) é apaixonado por história, e principalmente por estudar a segunda guerra mundial, e para quem quer um filme para se emocionar. Ganha quatro estrelas porque realmente é muito bom, perfeito seria se não envolvesse toda a tristeza que é a história.

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